Sobre o YOLO
No projeto do coworking Yolo, a cliente se encontrava no contexto de ser uma mulher empreendedora com um sonho grande de impactar positivamente o mercado através de projetos não só financeiramente rentáveis, mas que também impactassem a vida de todos que por lá passassem. Sendo assim, ela almejava que o projeto reunisse pessoas com alma empreendedora, proporcionando grande fluxo de troca de conhecimentos e experiências, criando um espaço criativo e sinérgico para todos e fomentando o ecossistema empreendedor de Brasília.
Desafios
Inicialmente, uma equipe de 6 pessoas foi direcionada para a realização do projeto, sendo destes, 4 consultores e 1 gerente de projeto. O serviço desde o início se mostrou ser um desafio a ser superado, por ser um espaço com mais de 1700m², o capital para investimento ser apertado, ter um plano de necessidades bastante extenso e ser um projeto completamente novo e inovador em um espaço que já existia antes e possuía enorme bagagem de sentimentos, informações, formas, etc.
O projeto inicialmente se situava no antigo Bar do Alemão na SHTN trecho 2 e possuía mais de 2000m² da área construtiva. Até coisas simples, como fazer a medição do local, se mostravam ser extremamente desafiadoras. Os primeiros layouts mostrados para a cliente mudaram totalmente cerca de 3 vezes. Alinhar a expectativa do cliente com a ideia do arquiteto e fazer com que toda essa carga de informação acontecesse de forma fluida e correta foi um dos maiores desafios enfrentados pela equipe. Foi preciso analisar, cirurgicamente, grande parte dos coworkings da região, estreitar a relação entre a PCI com os professores orientadores do UniCEUB e trabalhar em conjunto com uma consultoria externa especializada em coworkings.
Entretanto, na fase final do projeto, devido a problemas com o locatário do estabelecimento, o coworking teve que mudar de local. A equipe se viu em uma situação de quase finalização de projeto, e em questão de momento, tudo voltando ao seu início. Com isso o coworking foi para o local onde o projeto se encontra até hoje, no SCES Trecho 2, beira lago, ao lado da ponte JK.
Pelo fato do projeto ter se estendido tanto, 3 equipes - sendo 11 pessoas - fizeram parte dessa história e foram extremamente capacitadas para aturem no mercado de trabalho. Perto da finalização do projeto executivo, a obra teve início por opção da cliente.
O YOLO hoje
A inauguração do YOLO se deu no dia 31 de maio de 2019 e, apesar da operação ainda não estar funcionando por completo, já se mostrou ser um sucesso. Diversas empresas que promovem a criatividade e o empreendedorismo já organizaram eventos e utilizaram o espaço para aulas,
cursos e workshops, além de ser um ponto também para a realização de eventos.
O coworking possui diversos espaços para estimular a criatividade e a troca de ideias, ajudando a formar novos negócios e fomentando o empreendedorismo brasiliense. Tendo como exemplo a sala de reunião para 8 pessoas, espaço de coworking para 24 pessoas, 12 salas para empresa totalizando 44 pessoas, auditório para 23 pessoas, cozinha colaborativa, área externa para 70 pessoas e espaço para eventos para 50 pessoas. O projeto, como um todo, pode abrigar tranquilamente de 200 a 250 pessoas diariamente.
Impacto na PCI
O projeto conseguiu capacitar a equipe tanto na parte do desenho do projeto executivo, como na execução da obra. O mestre de obras e o engenheiro confiaram plenamente nos consultores, entrando sempre em contato com os mesmos quando surgiam dúvidas. O projeto também serviu de capacitação em relação a todas as áreas envolvidas em uma obra, como eletricista e marceneiro por exemplo, fazendo com que a equipe aprendesse com os profissionais e com a
execução de cada parte.