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ENTENDA COMO O PLANEJAMENTO DE UMA EMPRESA É ESSENCIAL PARA SEU SUCESSO. [Plano de Negócios]

Atualizado: 17 de jul. de 2020

Já reparou como você planeja seu dia? Desde a hora que você precisa acordar, qual caminho irá

 

pegar para chegar ao seu destino, de que horas a que horas você estará no trabalho, qual horário estará na academia e até mesmo a hora de ir embora de um local para pegar menos trânsito porque só assim, planejando, você consegue atingir os seus objetivos no final do dia. Certo? Às vezes, nem tudo sai como esperado, mas já pensou como seria se nada disso fosse planejado? Pois é, é assim que muitas empresas operam: sem planejamento. Você sabia que apenas 7% das empresas pequenas no Brasil fecham por falta de lucro? Isso mesmo! De acordo com o SEBRAE, 50% das empresas encerram suas atividades sem saber sequer dizer se fecharam por prejuízo ou pela falta de lucro.


O que isso diz para você? Eu te digo: as empresas não fecham nem por um, nem por outro, mas sim por falta de planejamento e má gestão. E há uma maneira muito simples de resolver essa questão: ter um Plano de Negócios.


Mas por que você planeja? Qual o propósito de se fazer planos? Para respondermos essa pergunta é preciso ter em mente uma outra pergunta: o que você quer? Simples assim. O que você deseja? Quais são seus objetivos? É algo intrínseco ao ser humano e independente da situação em que nos encontramos.


Beleza, mas o que isso tem a ver com você e a sua empresa ou em você querer abrir uma? Você deve ser capaz de responder qual é o objetivo de sua empresa. A resposta para essa pergunta é simplesmente a razão de existir da sua empresa. Então pergunte-se: qual a razão de existir da sua empresa? Se pensou que é oferecer soluções aos seus clientes, acertou. Mas não para por aqui. Como saber que você está de fato oferecendo essa solução? E como saber se essa

solução é aquela que seus clientes desejam?


Você já percebeu que planejar a sua ideia de negócio não é tão simples como planejar a sua própria vida. A essência principal de se traçar objetivos se resume a uma palavra: direção. É importante saber onde você quer chegar mas o como é ainda mais crucial.


Entendendo o Plano de Negócios


Mas o que é um plano de negócios? Pra quê que ele serve? E quais benefícios você pode obter com um plano de negócios bem elaborado?


Um plano de negócios irá validar sua ideia seja para abrir, manter ou ampliar o seu negócio. É uma forma de apresentar ao mercado sua proposta de negócio, servindo como um guia para orientar sua tomada de decisão como gestor na implementação de um novo negócio ou mesmo na criação de um novo produto. É a forma de racionalizar sua ideia, oferecendo uma perspectiva apurada sobre a viabilidade e possibilidade de sucesso de sua ideia.

É com esse documento que se contempla todas as atividades essenciais para a implementação de uma ideia, partindo desde os seus objetivos principais e visão de curto, médio ou longo prazo, até o detalhamento das atividades operacionais, especificando o funcionamento da ideia na prática.


Um dos problemas que muitas pessoas incorrem quando querem abrir o seu próprio negócio é tentar traduzir sua ideia em algo compreensível que possa ser aplicado na realidade. Um plano de negócios bem desenvolvido serve exatamente para auxiliá-lo na apresentação de sua ideia, elencando os elementos cruciais para a sua implementação efetiva, enfatizando as atividades necessárias, o ambiente real de negócios, o público-alvo e os clientes em potencial, os responsáveis pela execução de cada atividade e os mecanismos de controle, monitoramento e

correção.


Com isso, outras perguntas surgem. Qual será o ramo de atuação da sua empresa? Existem outras empresas com ideias semelhantes às suas? Quanto você deve investir? Quais as atividades serão desempenhadas? Que tipo de cliente você quer atingir? São essas perguntas, dentre outras, que um plano de negócios visa responder. E é a resposta para essas perguntas que determina a viabilidade do seu negócio.


Planejamento Estratégico


A partir disso, já é possível definir os elementos que compõem um plano de negócios. Tendo em mente todas as etapas necessárias de um plano de negócios, devemos tratá-las com o devido rigor. E a primeira etapa a se pensar é na sua estratégia. É nessa etapa que se define seus objetivos e aquilo que se pretende alcançar. Lembre-se: é preciso saber aonde se quer chegar.

Aqui se determina quais serão seus objetivos estratégicos, ou seja, o curso da ação a se tomar. Além de se estabelecer os objetivos, deve-se discutir a ocorrência de situações que se podem prever o fluxo de informações e a comunicação os resultados pretendidos (WILDAUER apud LIMMER).


É preciso pensar nos seus objetivos de curto, médio e longo prazo, ou seja, a expectativa de quanto tempo em média levará para atingir esses objetivos, assim como ter senso

de proporções. Não espere se tornar líder do seu segmento em apenas um ano, mas pense em quais objetivos de suporte precisarão ser atingidos para alcançar essa liderança almejada. De acordo com o Project Management Institute (2004), o planejamento é o conjunto de processos que estabelece os objetivos e planeja as ações necessárias para que se alcance estes objetivos.


Uma vez definido os objetivos, é necessário entender a si mesmo e o mercado em que se busca atuar. Logo, deve ser realizado um diagnóstico de sua organização. Mas com base em quais critérios?


Uma ferramenta a ser utilizada para a realização de diagnósticos é a matriz SWOT. A sigla indica quatro fatores de análise para o ambiente interno e externo, sendo estes Forças e Fraquezas (interno), Oportunidades e Ameaças (externo). Suas forças são seu pontos fortes, suas qualidades (como organização ou ideia de negócios), ou seja, tudo aquilo que te configura vantagem. Já suas fraquezas são os pontos que, ou precisam ser eliminados, ou precisam ser melhorados para que possam se tornar pontos fortes. Suas fraquezas podem ser origens de problemas futuros que tendem a dificultar a condução de seu negócio, logo, essa fase é crucial para identificar pontos críticos que possam atrapalhar o desenvolvimento e execução de sua ideia.


Em outras palavras, tudo que está dentro do seu alcance e que você tem o poder de mudar, é considerado interno, ou seja, suas Forças e Fraquezas. Elas dependem somente de você para sofrer qualquer alteração. Enquanto as forças externas são todas as circunstâncias ou situações que fogem do seu controle que podem lhe trazer oportunidades ou ameaças.

Atentando ao ambiente externo, as oportunidades são fatores que têm o potencial de ajudar seu seu negócios, direta ou indiretamente. Aqui entram fatores econômicos, políticos, tecnológicos, sociais, etc., todos os aspectos externos que tenham alguma relação com o seu negócio. Na mesma linha de raciocínio, as ameaças são os fatores que podem dificultar a condução dos seus negócios, tomando por base os mesmas condições citadas anteriormente, mas que possam

ser prejudiciais.


Em resumo, a análise SWOT consiste em combinar forças e oportunidades de melhoria, minimizar as fraquezas e ameaças, transformar suas fraquezas em forças, e evitar ameaças, convertendo-as em oportunidades.


Análise de Mercado


Quanto à análise de mercado, passaremos para a análise macroambiental. A partir da pesquisa, será possível vislumbrar uma expectativa de qual será a reação do mercado com a chegada do seu negócio, prevendo riscos para que estes sejam minimizados, evitando situações que possam lhe gerar prejuízos.


Ao conhecer seus concorrentes e descobrir como estes operam no mercado, você poderá entender o que eles oferecem, compreendendo quais são seus pontos fortes e quais são seus pontos fracos e assim, conseguir criar seu diferencial de mercado. Tendo em vista seus pontos fracos, você poderá criar serviços e produtos não oferecidos pela concorrência ou oferecidos de maneira insatisfatória. Ou seja, a partir das informações obtidas, você poderá tomar decisões de forma mais clara, certeira e precisa.


Nesta fase, você irá entender quem são os seus possíveis concorrentes, o que eles oferecem, além de como o ambiente legal, político, econômico, social e tecnológico influenciam no setor que deseja ingressar. Quais leis incidirão sobre o seu negócio? Como o cenário político e econômico te afetará? Quais tecnologias estarão à disposição? Quais fenômenos sociais podem impactar os seus negócios? É importante lembrar que esses fatores não estão sob controle, logo, é necessário estudá-los meticulosamente para poder tomar um direcionamento seguro.


Plano de Marketing


Uma vez feita a análise de mercado, do ambiente escolhido e o ramo de atuação, deve ser desenvolvido o plano de marketing. Nesta etapa, devemos considerar os 4 Ps do marketing: Produto, Preço, Praça e Promoção. Depois, deverá se pensar sobre o nicho, seu diferencial competitivo e o posicionamento.


Através da missão, visão e valores da empresa, que sempre servirão como diretrizes para a empresa, iremos definir onde a empresa será inserida. Uma vez que entendemos quem é o nosso cliente, é hora de criar estratégias para sabermos como devemos falar com o nosso consumidor, como devemos mostrar o nosso serviço e produto à ele.


Além disso, definido tais pontos, é preciso discutir sobre quais são serão os canais de distribuição dos seus produtos/serviços. Isso significa dizer que iremos escolher os canais para que o seu produto/serviço cheguem ao cliente final. Será através de uma loja física? Através de uma revendedora? O caminho escolhido deverá fazer com que os produtos/serviços cheguem ao cliente certo e na hora certa.


O plano de marketing engloba assuntos de diversas áreas para coletar dados e transformá-los em informações que irão auxiliar para decisões que sejam mais favorável à empresa. Por isso, todas as ações precisam ser baseadas nos estudos realizados.


Para aplicabilidade do plano de marketing, é essencial que sejam traçados metas e objetivos para que todas as ações pensadas sejam direcionadas para alcançá-las. Reitera-se que é preciso saber onde quer chegar. Todas as estratégias e ações precisam ser pensadas para atingir um propósito. Sempre tenha isso em mente!

Para ajudar nessa tarefa, criaremos a persona da empresa. E o que seria uma persona? A persona irá representar o seu cliente ideal! Detalhando sua idade, seus gostos, condição financeira e até traços de personalidade. Assim, teremos, mais uma vez, um direcionamento para as ações de marketing a serem aplicadas.


Isso vai além (ou mais a fundo) do seu público-alvo. Exemplo: Se você deseja abrir um restaurante self-service, o seu cliente ideal que incorpora a sua persona seriam adultos de 20 a 50 anos de idade, economicamente ativos, que trabalham em turno integral. Percebeu que isso demanda uma boa pesquisa de marketing? E que para atingir esse tipo de cliente é necessário pensar em outros planos? Calma que isso será explicado mais à frente.


Plano Operacional


Agora que já definimos como conduzir o marketing da sua empresa, precisamos entender quais serão as atividades do seu negócio, como serão conduzidas e quem serão os responsáveis por isso. É aqui que começamos a tratar dos processos-chave da empresa. Essas atividades serão englobadas pelo plano operacional.


O plano operacional envolve serviços, ciclo de vida do produto, capacidade instalada, instalações, tecnologia, insumos e matéria prima, cronograma das atividades, fluxograma de operações e logística. Independentemente de se tratar de um serviço ou produto, o plano operacional contempla todos esses fatores para o efetivo funcionamento dos negócios.


É necessário entender o estágio do produto frente ao mercado, qual será o ritmo de produção possível com base nas suas instalações, quais tecnologias estão disponíveis, o mapeamento dos processos e das atividades, quais serão os fornecedores e qual o tempo e custo de transporte.


Plano Financeiro


Com todos esses planos definidos, resta então definir o Plano Financeiro. É nessa etapa que se decide o investimento inicial, a estrutura de custos que envolvem todas as suas atividades, a separação entre custos fixos e variáveis e a forma de captação de receitas.


O investimento inicial é a programação dos seus recursos financeiros disponíveis, sendo a parte do orçamento que relaciona todos os custos para a execução dos negócios, devendo ser feita uma análise do custo benefícios para indicar a viabilidade dos negócios. É preciso ter cautela para distribuir os recursos para cada área de acordo com os requisitos e necessidades de cada setor, devendo impor limites máximos e mínimos para cada setor. Com isso, será possível categorizar cada atividade em custos fixos e variáveis. Os custos fixos são aqueles que se mantém independentemente das atividades da empresa, como energia, aluguel e água. Os custos variáveis são todos aqueles que variam conforme a atividade e a produção da empresa, como custo de mercadorias, frete, comissão de vendas, etc. Toda atividade gera um custo, logo, é de extrema importância possuir um plano operacional suficientemente detalhado para que a distribuição dos recursos ocorra de maneira ordenada, embasada e visando a eficiência.


Mas e quanto ao retorno desse investimento? E como esses custos serão cobertos? Uma empresa deve gerar receita com as vendas de seus produtos e serviços. E, é aqui, que pensamos na precificação dos produtos e/ou serviços, o quanto que se deve vender para alcançar o ponto de equilíbrio e o lucro desejado.


Um outro fator importante a se considerar é a projeção de resultados, que envolve as receitas oriundas das vendas de seus produtos ou serviços. Deve ser feita uma projeção de vendas com base no seu ambiente de atuação. Aqui, o benchmarking é de grande ajuda, pois providencia uma noção do potencial de mercado com base nos seus concorrentes. Precisa-se considerar o efeito da sazonalidade do produto, o ambiente econômico e político, o setor de atuação e a entrada de novos concorrentes. Percebe-se a conexão deste plano com os demais. Qual deverá ser o preço

de seu produto ou serviço? A base de sua resposta está na sua análise de mercado, no plano de marketing adotado, considerando o perfil do seu consumidor e público alvo e os canais de distribuição e no seu plano operacional, considerando sua capacidade produtiva, força de trabalho disponível e custos com fornecedores e matéria prima.


Plano de Ação


Por fim, é recomendável que seja feito um plano de ação para cada plano, considerando o famoso 5W2H. Cada plano engloba uma gama de atividades essenciais para a plena execução desses planos. E cada atividade, para que seja executada com efetividade, deve ser capaz de responder às seguintes perguntas: O quê será feito? Por quem será feito? Por que será feito? Quando será feito? Onde será feito? Como será feito? Quanto vai custar?


A ordenação deste plano auxilia no controle e monitoramento de cada atividade, fornecendo informações e feedback necessário à avaliação. É importante que este plano de ação seja acompanhado de indicadores e metas para que se tenha um parâmetro confiável sobre a situação e o progresso de cada ação. E dessa forma, será possível que o plano de negócios se transforme em ação efetiva.


Tenho uma ideia de negócios: e agora?


Agora que conseguimos definir e explicar o que é um plano de negócios e qual sua utilidade, uma pergunta resta: o que fazer? Descrever os elementos de um plano de negócios e desenvolver um na prática são coisas bem diferentes. Por isso, a melhor escolha que você pode fazer é entrar em contato com a PCI. Com a consultoria empresarial da PCI, você será capaz de transformar sua

ideia de negócio em realidade, ter a expertise de consultores de diversas áreas à disposição para elaborar ou melhorar um plano de negócios que se encaixe com as suas necessidades.



 






















REFERÊNCIAS

WILDAUER, Egon Walter. Plano de Negócios: elementos constitutivos e processo de

elaboração. Editora Intersaberes 1a edição. 2012.

https://administradores.com.br/noticias/por-que-a-maioria-das-pequenas-empresas-fecha-as

-portas-em-menos-de-um-ano

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